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Os melhores pilotos do off-road nacional – Enduro e Rally

Os melhores pilotos do off-road nacional – Enduro e Rally

No último artigo mostramos quem são os melhores pilotos do motocross brasileiro da atualidade. Falamos de nomes como os do espanhol Carlos Campano, do equatoriano Jetro Salazar e dos brasileiros Hector Assunção e Fábio “Moranguinho” Santos, que têm dominado a cena do cross nacional graças a uma combinação única de talento, determinação, disciplina e muito, mas muito treino.

Agora chegou a hora de falarmos a respeito daqueles que são os melhores em outras duas modalidades: enduro e rally.

Se você não sabe a diferença entre estas modalidades, nós preparamos este artigo que fala sobre as particularidades de cada tipo de modalidade do off-road.

Vamos conhecer os grandes nomes do esporte? Confira a seguir.

Enduro

Bruno Crivilin

Bruno Crivilin

Hexacampeão brasileiro de Enduro FIM – Júnior (2015), E2 (2027), E1 e EnduroGP (2018 e 2019) e campeão do Red Bull Romaniacs – Categoria Silver (2017)

“Primeiramente é preciso se dedicar ao máximo no que você quer e saber onde quer chegar – e colocar nisso o seu objetivo de vida.

Entre os sacrifícios para se chegar ao topo estão perder o conforto e a mordomia de dormir até mais tarde; é chegar todo dia exausto, com o corpo cansado; deixar de fazer muitas coisas normais de um jovem de 20 e poucos anos, como ir à festas, sair com os amigos até tarde. Você tem que abrir mão disso e, muitas vezes, da sua família, porque tem que viajar ou morar em outro lugar. É bem difícil, mas garanto que vale a pena.

Muitas vezes eu deixei de sair à noite para dormir cedo e acordar bem no outro dia. Ninguém nunca precisou bater na minha porta na hora de treinar. Pelo contrário, eu que batia na porta das pessoas que estavam comigo e as chamava. Sempre fui em busca do meu objetivo, sem ninguém precisar puxar minha orelha. Treinei, treinei e treinei. Eu era muito ruim na moto, mas a persistência leva à perfeição. Não sou perfeito e nem sei se é possível chegar a essa perfeição, mas estou sempre aprendendo e buscando ser mais forte e mais rápido.

Minha vida de piloto é como se fosse um sonho. Acho que pelo fato de ser a coisa que eu mais queria da vida, isso faz dela não um trabalho, mas uma diversão. É como se eu estivesse vivendo tudo o que eu ficava imaginando quando era criança. Então, se você é apaixonado por isso, vai se tornar muito mais fácil de fazer. É incrível a vida de piloto.”

Vinícius Calafati

Vinícius Calafati

Tetracampeão brasileiro de Enduro FIM nas categorias E3 (2019), E2 (2018) e EJ (2017 e 2016)

“Um campeão é feito de muito treino e muita persistência. Tem que ser psicologicamente forte e trabalhar muito fisicamente. Sem uma dessas características, a gente não consegue ser campeão. É importante entender que em um momento da vida as coisas vão dar errado e a gente tem que saber superar isso, porque em outro momento haverá uma nova oportunidade que dará certo.

Para chegar ao topo do esporte precisa treinar muito e ter um apoio. Se o piloto não tiver uma equipe oficial, tem que ter apoio financeiro, porque nosso esporte é caro. Outro ponto importante é participar de competições de alto nível, que farão a gente evoluir e também treinar com pilotos rápidos. Sempre falo que chegar ao topo é mais fácil que se manter lá. Em resumo, com muito treino e dedicação, acho que é possível chegar ao topo.

O sacrifício do piloto campeão é que ele tem que se dedicar tanto à carreira, que ele acaba não tendo uma vida social. Não tem tempo para sair com os amigos, porque no outro dia ele precisa treinar; não tem tempo para ficar muito com a família, porque ele está em outra cidade competindo. Um piloto de enduro precisa também estar muito bem fisicamente e é muito difícil de ter tempo para essas outras coisas. Aos finais de semana ou a gente está em corrida ou está treinando. É um sacrifício não poder estar com a família, sair com os amigos. Infelizmente, a gente tem que cortar isso.

Eu morava na minha cidade-natal (Guariba, interior de São Paulo). Treinava em algumas pistas e trilhas por lá, além de toda a parte de academia. Agora estou em Belo Horizonte (MG), longe da minha família, porém com ótimos e rápidos parceiros de treinos. Estou muito feliz com a minha vida hoje que é treinar, treinar e treinar. Gosto de pedalar e correr. Faço os treinos físicos e ando de moto. Essa é a minha vida.

Minha principal característica, que me fez um campeão, é ser um piloto bastante técnico. Diferentemente de outros competidores, eu não sou tão explosivo e prezo mais a técnica. Sempre treinei muito sozinho, porque ficava na minha cidade e não tinha ninguém de base para treinar comigo. Então, eu sempre assisti a muitos vídeos e fiquei muito focado em ser tecnicamente perfeito. Óbvio que não chego nem perto disso, mas espero ser cada dia melhor. Acredito que a persistência me fez campeão. Apareci no esporte muito novo, mas demorei muito tempo, uns cinco ou seis anos, para conseguir uma equipe que me deu suporte para crescer. Nunca desisti e a partir daí consegui os quatro títulos brasileiros que tenho. Sou um cara bem tranquilo, com muita cabeça, tenho a técnica como principal característica e estou tentando cada vez mais buscar velocidade.”

Patrik Capila 

Patrik Capila

Bicampeão brasileiro de Enduro FIM na categoria EJ (2018 e 2019)

“Um campeão tem que ser dedicado, ter paciência, saber a hora de executar e de trabalhar. Tem que ser inteligente para não se machucar durante as provas e treinos. Além disso, é importante ter seriedade, se comunicar e se vestir de forma certa, porque, com certeza, muitas pessoas irão se espelhar no campeão.

É uma longa jornada. Não é fácil, porque tem que ter muita técnica e muita habilidade com a moto, além de muito preparo. Tem que treinar muito o físico, com bicicleta, academia e muito tempo de moto, praticamente quatro vezes por semana. É caro manter tudo isso, mas é necessário para chegar ao topo. É importante também ter um bom equipamento para ter segurança e tentar deixar a moto melhor ajustada. Dedicação e disciplina são muito importantes para ajudar nos treinos. Por fim, tem que ter uma linha de pensamento que você pode ser campeão.

Para ser um campeão, tem que deixar a vida social praticamente de lado. Você não pode ir a festas, não pode beber álcool, não pode fumar, não pode fazer nada que faz mal à saúde. Eu moro em Belo Horizonte (MG) e a minha namorada mora no Espírito Santo. No início da temporada, tive que ficar dois meses e meio sem vê-la, porque tinha que treinar e não podia ficar indo e voltando para não me desgastar. Tem muitos sacrifícios. Hoje em dia, a maioria dos jovens gosta de curtir festas e quando você começa a praticar um esporte e quer ser um campeão, tem que deixar todas essas coisas de lado, porque senão acaba atrapalhando toda sua vida. É complicado, mas é o certo a fazer. Tem que focar ao máximo nos treinos físicos e com a moto. Só fazendo tudo isso certo, aliado a uma boa alimentação, é que você vai conseguir ser um campeão.

Eu sei, a carreira de um piloto é bem curta. Eu tenho 21 anos, comecei a andar profissionalmente aos 18 e pretendo seguir nas competições até uns 34 anos. Por isso, tenho que aproveitar ao máximo esse período. Na minha rotina é acordar cedo, andar de moto até meio-dia, mais ou menos, e depois do almoço vou pedalar e correr ou fazer academia. Praticamente penso em moto o tempo todo. Com esse momento de pandemia por conta do coronavírus, não podemos treinar de moto, mas continuo fazendo a parte física. O que é complicado é às vezes que você quer sair para jantar ou ir em algum lugar com seus amigos e não pode. Mas essa é a minha escolha, a minha vida de piloto. 

Fiquei alguns anos sem patrocínio, o que foi bem desgastante para mim e minha família, por conta das condições financeiras para se manter no esporte. O sacrifício sempre foi meu e da minha família que me ajudou a insistir nessa carreira até conseguir chegar onde estou hoje. Para isso, precisei sair da zona de conforto, que era minha casa no Espírito Santo, para morar em outra cidade, sozinho, só com os meninos da equipe. Se você quer alguma coisa, tem que correr atrás, tem que sair da sua zona de conforto para que as coisas possam ir para frente. Para ser um campeão, um exemplo, é pensar que eu posso, eu consigo e eu quero ganhar.”

Rally

Jean Azevedo

10x campeão brasileiro de rally (2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2013, 2014, 2015 e 2017) e 7x campeão do Sertões (1995, 2000, 2002, 2004, 2005, 2015 e 2017)

“A minha vida de piloto teve início aos 11 anos. Passei por quase todas as modalidades no off-road e a partir dos 18 anos foquei nos rallys. Foi a modalidade na qual conquistei meus maiores resultados. Tenho uma vida sempre dedicada ao esporte, com muita dedicação e amor ao que faço.

Desde criança já decidi que queria ser piloto, ganhei minha primeira moto com cinco anos e foi amor ao primeiro encontro!! Desde então, sempre me dediquei muito e acreditei que poderia chegar lá. Com o apoio da minha família e dos patrocinadores, que me incentivaram durante a minha carreira, consegui alcançar meus objetivos que planejei no início. Hoje ainda me dedico muito para o esporte, gosto do que faço e isso é o mais importante.

Um campeão se faz com muito treino, dedicação, com o ‘acreditar sempre’, com respeito aos adversários, planejamento, apoio, humildade… Tudo isso somado vai levar a ser um campeão. É importante colocar metas viáveis e ir passo a passo, planejar a carreira com o objetivo muito claro de onde se quer chegar, aprender nas derrotas, saber dar um passo atrás para ir dois à frente.

Os sacrifícios são muitos, como ficar longe da família, dedicação diária, muitas viagens, muitos treinos e superar os limites.”

Ricardo Martins

Ricardo Martins

Tricampeão brasileiro de rally cross country (2011, 2013 e 2014), campeão brasileiro de Bally Baja e campeão do Rally dos Sertões (2018)

“O que faz um campeão é a sua capacidade de aprender com seus erros nas derrotas, buscando sempre acertá-los na próxima ocasião. E quanto mais você repete este processo em treinos e competições, mais vai ficando próximo da perfeição. Portanto, no meu entender, ninguém nasce campeão; campeões se formam a partir da constante busca em executar todas as tarefas que terá de fazer de maneira perfeita.

E, claro, você só consegue isso com muito treino e disciplina. Eu treino muito, todos os dias, seja na academia, na bicicleta ou na moto. Em cada um dos meus dias da semana, ou estou na moto, ou na academia ou na bicicleta. 

Mas uma outra coisa muito importante para um atleta tornar-se um campeão é a sua mente; acredito que ela seja responsável por 50% do processo e dos resultados, então, você tem de fortalecê-la para lidar da melhor maneira possível quando as coisas ruins acontecerem – e elas vão acontecer. Às vezes, estou numa competição longa e você passa a sentir muitas dores musculares, e nessas horas é a sua cabeça que vai te fazer seguir em frente dizendo ‘vambora, vambora, não é hora de desistir’.

O atleta sempre executa aquilo que ele treinou, então, nos treinos eu faço muito disso, e sempre foco nos detalhes. Eu não foco em ganhar a corrida: eu foco em acertar a curva, frear o mais dentro possível e acelerar o mais rápido que eu consiga para sair dela.

Na minha vida no esporte fui aumentando minha velocidade aos poucos e ela chegou devagar, pois sempre procurei evitar me arriscar demais e sofrer lesões que poderiam atrapalhar a minha evolução.

Em todo o planejamento para tornar-se um campeão no motociclismo off-road julgo também muito importante você saber exatamente como sua moto funciona e participar de sua preparação. No meu caso, sou mecânico, então, acompanho a fundo a sua preparação e manutenção, porque, se acontece algo numa competição, consigo estar tranquilo para consertá-la no meio da corrida.

Mas tornar-se um campeão cobra o preço também da sua vida social, que passa a praticamente não existir, já que você deixa de frequentar festas, deixa de ir a barzinhos, mas ou você faz isso (sai) ou você está preparado para encarar os treinos e eu prefiro a segunda opção.”

Gregório Caselani

Gregório Caselani

Bicampeão brasileiro de Rally Cross Country (2018 e 2016) e Campeão do Rally dos Sertões (2016)

Um campeão de rally tem que ter coragem para superar todos os desafios existentes em uma competição e, muitas vezes, vencer a si próprio. Não é fácil e somente com o tempo e experiência que a gente vai compreendendo melhor tudo o que tem que ser feito para se tornar um campeão. Brinco que para vencer tem que largar na frente, administrar a prova e correr para o abraço. Ousadia e persistência também fazem parte das características de um campeão.

Mas falando sério, para chegar ao topo é necessário se dedicar ao máximo, treinar muito e, praticamente dar a vida pelo esporte. Cuidado e sorte também são fundamentais. É imprescindível ter como meta e objetivo chegar ao topo no esporte para que, a partir daí, o atleta possa traçar sua estratégia na carreira. Destaco a importância de ter um bom equipamento, estar em uma equipe de ponta, como a Honda Racing, com bons companheiros, mesmo que eles sejam seus principais adversários

Como todo esportista, o principal sacrifício é abrir mão de várias coisas do nosso dia a dia, como simplesmente ficar longe da família. As provas de rally, na maioria das vezes, são longe e longas. Assim, fico um bom tempo sem ver minha esposa e minhas filhas. Mas isso faz parte quando a gente escolhe ser piloto. É um sacrifício que vale a pena quando conseguimos cumprir o nosso objetivo e, principalmente, terminar a temporada como campeão.

Divido a minha vida de piloto com o meu trabalho e também com a minha família. A rotina inclui os treinos físicos e com moto. Como moro no Sul, costumo andar pelas trilhas da região. Próximo aos grandes eventos, como o Rally dos Sertões, aí me junto à equipe para um treino coletivo. Em resumo, o que faço para ser e me manter campeão é me dedicar e treinar ao máximo.”

Júlio César “Bissinho” Zavatti

Júlio César “Bissinho” Zavatti

Tetracampeão do Rally dos Sertões (2015, 2016, 1017 e 2018) e bicampeão brasileiro de Rally Cross Country na categoria Brasil (2018 e 2019)

“A formação de um campeão começa desde jovem. Toda pessoa que entra no esporte tem um sonho. Acredito que a dedicação e a concentração no esporte são muito importantes e isso já começa desde cedo. Tem que se concentrar bastante e fazer os treinamentos e competições, sempre analisando erros e acertos. Os erros a gente sempre procura ajustar, para que com muita confiança e concentração se forme um grande campeão.

Para tornar-se um campeão você tem que ter dedicação total e se concentrar bastante. O sonho de todo piloto profissional é ser campeão e estar no topo da modalidade. O rally é um esporte que exige muita preparação física e aquele que está treinando e se dedicando bastante é o que vai ter o melhor resultado. Todo mundo que quer esse nível e que quer chegar no topo de qualquer esporte tem que se dedicar. Teremos muitos erros no meio do caminho que a gente tem que consertar. Os atletas que chegam em um nível melhor são aqueles com mais concentração, melhor treinamento e equipamento.

Sacrifício não seria a palavra certa. Sou apaixonado por moto, amo o que faço. Por isso, me concentro muito no meu treinamento para chegar ao final da temporada e realizar todos os meus objetivos, que é sempre ser campeão e conquistar o meu melhor resultado. Para ser campeão, não tem sacrifício para quem é apaixonado e gosta do que faz.

Todo atleta tem uma rotina de treinamento, não só na moto, mas também de preparação física. Estamos sempre fazendo vários tipos de esportes, como bicicleta, natação e corrida. Ter uma boa alimentação é fundamental. Eu faço isso diariamente e colocamos um treinamento mais intenso quando chega mais perto das competições. Também levo uma vida normal no dia a dia, porque tenho que conciliar as duas coisas: a família e as tarefas de piloto. Dedicação e a paixão pelo esporte são as palavras mais exatas para se tornar um campeão.

Tunico Maciel

Bicampeão do Rally dos Sertões (2018 e 2019)  e campeão brasileiro de Rally Cross Country (2019)

“Um campeão nunca vai ser um campeão sozinho. O que faz uma pessoa ser campeã é a vontade dela de ganhar, de se superar e, mais do que isso, os sonhos que a movem. Por exemplo, eu comecei com sonho de ter uma moto. Aí, consegui. Depois, meu objetivo era competir. Feito isso, minha meta era ser campeão de uma competição; entrar em uma equipe; correr um campeonato brasileiro; participar do Rally dos Sertões e por aí vai. O que faz um campeão ser campeão é o sonho e a motivação, que sempre será vencer, correr atrás dos objetivos e representar a equipe. Outra coisa que faz uma pessoa ser campeã é tudo em volta dela. A equipe tem que estar muito bem acertada, o mecânico, a moto. Isso eu acho que é um diferencial muito grande para alguém ser um campeão.

Além disso tudo que falei, um campeão para ser campeão tem que ter uma dedicação ímpar. A nossa preparação é igual a de um atleta olímpico.

A gente é de carne e osso, igual a todos, mas, muitas vezes, temos que abrir mão de ir numa festa de aniversário. A gente fica tão cansado, que dorme e acorda muito cedo e não aproveita a família. Porém, é o que eu amo fazer e sou apaixonado por isso. No final do ano, tudo vale a pena. Nas férias, eu descanso, aproveito a família, a noiva, os amigos. Faço uma trilha, brinco, me divirto, mas na hora dos compromissos profissionais, de acordar cedo, acho que é um diferencial o sacrifício que todo piloto tem que fazer para ser campeão. Eu não preciso de ninguém batendo na minha porta para me acordar para treinar. Vou porque sei que eu tenho que treinar e o que eu tenho que fazer. Então, eu acordo motivado, com o sonho de representar não só minha equipe, mas minha família, minha noiva e todos que estão em volta de mim.

A minha vida de piloto é ótima. Sou apaixonado por ela e acho que tem muitas pessoas no Brasil e, até mesmo no mundo, que sonham em ter a minha vida. Por isso, dou muito valor. Treino demais e faço acontecer. Eu posso chegar na competição e ter alguns problemas, mas esses problemas não vão desmotivar minha equipe e eu. A gente se dedica muito e chega pronto para competir e, lógico, em alto nível para ganhar.

Pode acontecer algum imprevisto? Pode! O esporte à motor é bem complexo, mas acredito que se eu fizer a minha parte, a equipe fizer a parte dela, a situação pode ser controlada. Sou apaixonado por essa vida, com a minha vida, a minha família gosta muito de tudo isso e para ajudar, a minha noiva é apaixonada por mim. Conquistei muitas coisas através do esporte. Acho que é muito difícil uma pessoa hoje viver de um esporte no Brasil que não seja o futebol e eu vivo. Agradeço muito a Honda e a todos os meus patrocinadores, que me dão essa condição.

Eu me dedico muito, vivo 100% pela moto e a moto que fez eu conseguir tudo que tenho. Amo essa vida. É lógico que tenho também meu momento de lazer. Gosto de andar de bicicleta, sem ser para treinar; gosto de fazer churrasco; de comer sushi à noite; gosto de ter minhas horas com meus amigos. Acredito que a junção de todos esses fatores me fazem um campeão.

Esperamos que tenha curtido este artigo, que foi feito com muita dedicação e carinho. Um grande abraço e até nosso próximo encontro.

André Ramos é formado pela UNESP de Bauru e atua como jornalista especializado em motos desde 2003. É editor-chefe da Revista Moto Adventure, já passou pelas redações das revistas Dirt Action, Motoaction, Pró Moto e fez assessoria de imprensa para a Federação Paulista de Motociclismo marcas Rinaldi, Kawasaki e Polaris,  além de já ter desenvolvido trabalhos para Webmotors, Revista Riders, Moto Premium entre outras publicações.

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